Oncologista;
    Dermatologista;
    Cirurgião;
    Radioncologista.

    Somente um médico especializado pode fazer o diagnóstico correto
    Apresenta um crescimento lento, localmente agressivo, porém raramente é capaz de gerar metástases3, 4. A maioria das lesões acomete região de cabeça e pescoço, mas pode se desenvolver, também, em todas as áreas do corpo (tronco, braços e pernas)4.
    Algumas características clínicas do carcinoma basocelular são: pápulas peroladas com teleangiectasias, podendo evoluir com ulceração e sangramento e assumindo o aspecto de uma ferida que não cicatriza 4

    Alguns fatores aumentam o risco de desenvolvimento do CBC. O surgimento desse tumor é diretamente proporcional à quantidade de exposição solar a que o indivíduo se expôs ao longo da vida 4. Essa exposição à radiação ultravioleta é o principal fator de risco 3 A idade é um fator de risco independente. Embora os CBCs possam se desenvolver numa idade adulta mais precoce, a taxa de incidência dobra entre os 40 a 70 anos de idade 5. Pele clara, cabelo ruivo ou loiro, olhos claros e propensão a sardas são fatores de risco independentes de CBC 5. Tratamentos radioterápicos, fototerapia (Puva ou UVB) e exposição ao arsênico também são fatores relevantes 6.

    Usar protetor solar;
    Não se expor diretamente aos raios solares por tempo prolongado;
    Sempre consultar um médico especialista.

    Existem diversas modalidades de tratamento sugeridas para o CBC, incluindo terapias tópicas (indicado para tumores primário, pequenos e de baixo risco), técnicas cirúrgicas clássicas, cirurgia com controle de margens, radioterapia, e terapia sistêmica oral, para estágios mais avançados. Idealmente, o tratamento deve ser discutido por uma equipe médica composta por diferentes especialidades, que tem como prioridade a eficácia e a segurança do tratamento, e a qualidade de vida do paciente.

    1. Gutjahr gm, et al. Câncer de pele não melanoma – análise de 293 casos diagnosticados em um hospital universitário no extremo sul do brasil. Vittalle, Rio Grande, 22(2): 63-72, 2010
    2. Silva RD, et al. Incidência do carcinoma basocelular e espinocelular em usuários atendidos em um hospital de câncer. REFACS(online)2017; 5(2):228-234 
    3.Nigro MHMFN, et al. Estudo epidemiológico do carcinoma basocelular no período de 2010 a 2013 em um hospital de referência em dermatologia na cidade de Bauru, São Paulo. Surg Cosmet Dermatol 2015;7(3):232-5.
    4.Lara F, et al. Recurrence rate of basal cell carcinoma with positive histopathological margins and related risk factors. An Bras Dermatol. 2017;92(1):58-62
    5.Cameron MC, et al. Basal cell carcinoma: Epidemiology; pathophysiology; clinical and histological subtypes; and disease associations. J Am Acad Dermatol. 
    2019 Feb;80(2):303-317.
    6.Chinem VP. Epidemiologia do carcinoma basocelular. An Bras Dermatol. 2011;86(2):292-305.

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